Esta revisão sistemática e meta-análise fornece evidências robustas e atualizadas sobre a eficácia clínica e segurança do tratamento antidepressivo guiado pelo genótipo de enzimas metabolizadoras de drogas (DMEs) em comparação com o tratamento usual em pacientes com transtornos depressivos e de ansiedade. Acesse o artigo completo aqui.

  1. Metodologia:
    • Revisão sistemática de estudos que avaliaram a eficácia de testes farmacogenômicos baseados em genes DME para remissão induzida por antidepressivos e incidência de eventos adversos.
    • Meta-análise realizada usando Review Manager 5.4.1.
    • Avaliação de risco de viés e qualidade metodológica dos estudos incluídos.
  2. Resultados principais:
    • O tratamento guiado por farmacogenética (PGxIT) mostrou eficácia superior ao tratamento usual (UT) em pacientes com transtornos depressivos.
    • Evidências cumulativas também sugerem superioridade do PGxIT sobre UT em transtornos de ansiedade.
    • Pacientes submetidos a PGxIT apresentaram risco significativamente menor de eventos adversos comparados ao UT.
  3. Populações estudadas:
    • Maioria dos estudos focou em pacientes sem tratamento prévio.
    • Alguns estudos examinaram o efeito em pacientes com histórico de múltiplas tentativas de medicação antidepressiva.
  4. Genes e medicamentos:
    • Foco em genes de enzimas metabolizadoras de drogas (DMEs).
    • Avaliação de diversos antidepressivos, incluindo inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e outros.

Conclusões mais importantes:

  1. Eficácia: O PGxIT demonstrou maior eficácia na remissão de sintomas depressivos e ansiosos em comparação com o tratamento usual.
  2. Segurança: Pacientes submetidos a PGxIT apresentaram menor risco de eventos adversos relacionados aos medicamentos.
  3. Aplicabilidade clínica: Os resultados apoiam a potencial integração de testes farmacogenômicos na prática clínica de rotina para transtornos mentais comuns.
  4. Personalização do tratamento: O PGxIT oferece uma abordagem mais personalizada e potencialmente mais eficaz para a terapia antidepressiva.
  5. Prevenção de resistência: A abordagem farmacogenética pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de resistência à depressão.
  6. Satisfação do paciente: Aumento da segurança, tolerabilidade e satisfação do paciente com o tratamento guiado por farmacogenética.
  7. Lacunas na literatura: Esta revisão aborda a falta de estudos abrangentes sobre a eficácia de antidepressivos especificamente em transtornos de ansiedade e sua segurança em termos de eventos adversos.
  8. Limitações: Variações na qualidade metodológica dos estudos incluídos e potencial viés de publicação foram observados.
  9. Implicações futuras: Os autores enfatizam a necessidade de mais pesquisas e a importância de considerar a implementação de testes farmacogenômicos na prática clínica para melhorar os resultados do tratamento em transtornos mentais comuns.

Esta revisão sistemática fornece evidências significativas para apoiar o uso de testes farmacogenômicos no tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade, sugerindo benefícios em termos de eficácia, segurança e personalização do tratamento.

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