Uma revisão sistemática e meta-análise analisou 13 estudos clínicos randomizados quanto à efetividade da terapia antidepressiva guiada pela farmacogenética na remissão dos sintomas depressivos em adultos com transtorno depressivo maior (TDM). O estudo demonstrou que essa abordagem aumentou, em média, em 41% a remissão a sintomas depressivos. O artigo pode ser lido aqui.
O tratamento do transtorno depressivo maior (TDM)
Atualmente, o tratamento de TDM é um processo de tentativa e erro. Dados apontam que menos de 50% dos indivíduos respondem ao primeiro tratamento, e ainda menos indivíduos apresentam remissão dos sintomas.
Neste sentido, o teste farmacogenético pode ser uma ferramenta objetiva e útil para selecionar tratamentos que podem ser mais efetivos e seguros. Variantes e genes como CYP2D6, CYP2C19, e HTR2A têm demonstrado sólidas evidências de associação com a resposta ao tratamento para TDM, sendo apontados como bons biomarcadores de resposta.
Aumento da remissão de sintomas depressivos
A revisão sistemática e meta-análise analisou 10 ensaios clínicos randomizados e controlados e 3 ensaios clínicos controlados abertos, incluindo um total de 4.767 pacientes com TDM. O objetivo foi avaliar a associação entre o uso da terapia antidepressiva guiada pela farmacogenética e a remissão dos sintomas depressivos. Embora o painel de genes testados incluísse genes diferentes, todos incluíram os genes CYP2D6 e CYP2C19.
Os resultados indicam que pacientes submetidos à terapia antidepressiva orientada por farmacogenética foram 41% mais propensos a atingir a remissão dos sintomas depressivos em comparação com aqueles que receberam tratamento convencional.
Outras revisões sistemáticas e meta-análises anteriores demonstraram resultados ainda mais animadores, com remissão dos sintomas de 71% e 74% (Bousman et al, 2019; Rosemblat et al, 2018)
Os autores também exploraram fatores moderadores, como a idade média dos participantes, sexo, ancestralidade, tempo para a medição do desfecho principal, número médio de tratamentos antidepressivos anteriores e gravidade média da depressão no início do estudo.
Enquanto a idade, sexo e ancestralidade não mostraram efeitos moderadores significativos, o número médio de tratamentos antidepressivos anteriores e a gravidade inicial da depressão foram associados a um aumento no risco relativo em favor do tratamento antidepressivo guiado pela farmacogenética.
Em conclusão, o estudo demonstra a importância do teste farmacogenético para guiar o tratamento antidepressivo. Os profissionais de saúde que utilizarem testes farmacogenéticos no processo de prescrição podem esperar uma maior remissão de sintomas depressivos. Particularmente, pacientes adultos com TDM e com histórico de resposta inadequada ou intolerância a pelo menos um medicamento antidepressivo podem se beneficiar particularmente desse tipo de abordagem.
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