Um artigo interessante, recém publicado, analisou a adequação dos medicamentos em pacientes que recebiam tratamento farmacológico para os transtornos do espectro autista (TEA), partindo da premissa de que de 30 a 50% desses pacientes não respondem adequadamente ou sofrem com efeitos colaterais graves e duradouros.
42 portadores de TEA que eram resistentes ao tratamento farmacológico fizeram o teste farmacogenético e os resultados foram animadores: Um total de 39 participantes (93%) melhorou após a intervenção farmacogenética. 23 participantes (55%) alcançaram estabilidade dos sintomas, diminuindo a frequência a consultas médicas e a internações hospitalares.
A melhora clínica foi maior do que a observada em um grupo controle (N = 62) composto por pacientes que não fizeram o teste. A conclusão foi que a implementação de intervenções farmacogenéticas tem o potencial de melhorar significativamente os resultados clínicos em populações com TEA comórbidos graves, até então resistentes ao tratamento.
Segue o link para quem quiser ter acesso ao artigo completo: https://www.mdpi.com/1999-4923/14/5/999/htm
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