As estatinas são um dos medicamentos mais prescritos nos países desenvolvidos como tratamento para redução do colesterol e prevenção de doenças cardiovasculares. No entanto, uma grande proporção de pacientes apresenta reações adversas a medicamentos, especialmente miotoxicidade (câimbras e dores musculares). Entre os fatores que influenciam a diversidade da resposta, a farmacogenética surge como um fator relevante de influência nas diferenças interindividuais na resposta às estatinas e pode ser útil na prevenção de efeitos adversos desse tipo de medicamentos.

Um importante artigo de revisão sistemática focou nos estudos sobre a influência da farmacogenética na ocorrência e prevenção de reações adversas associadas às estatinas e nos benefícios clínicos dos testes farmacogenéticos preventivos (acesse o artigo completo aqui).

A farmacogenética desempenha um papel essencial na chamada medicina personalizada. Tem como objetivo principal prevenir a ocorrência de efeitos adversos e melhorar a eficácia dos medicamentos. Melhorar a eficácia e segurança dos tratamentos farmacológicos é especialmente relevante para pacientes polifarmácia (que tomam mais de 5 medicamentos, muito comum nas cardiopatias), uma vez que as reações adversas a medicamentos (RAMs) e a falha terapêutica podem ser mais prevalentes nestes pacientes.

Isso é grave porque as estatinas são prescritas como fator de proteção do risco cardiovascular. Essas medidas preventivas e terapêuticas personalizadas para as doenças cardiovasculares assumem grande importância porque essas doenças são a principal causa de morbimortalidade nos países desenvolvidos, causando 874.613 mortes por ano nos Estados Unidos, e 4,1 milhões de mortes na Europa em 2019, e 19,05 milhões de mortes globalmente em 2020. Na Europa, esta incidência é responsável por aproximadamente 40% de todas as causas de morte.

No artigo em referência os autores avaliaram estudos relacionados aos sete tipos de estatinas disponíveis atualmente: Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, pitavastatina, pravastatina rosuvastatina e sinvastatina. Identificaram também quais são os genes marcadores mais importantes para esse tipo de medicamento: ABCG2 , CYP2C9 e SLCO1B1.

Essa associação gene-droga das estatinas é classificada como tendo alto nível de evidência científica pelas principais agências responsáveis por tal classificação: CPIC, DPWG, PharmGKB, a Rede Canadense de Farmacogenômica para Segurança de Medicamentos (CPNDS) e a Rede Nacional Francesa de Farmacogenética (RNPGx).

Ressalte-se que os benefícios dos testes farmacogenéticos preventivos antes do início do tratamento foram amplamente documentados e são recomendados por agências reguladoras, como a Food and Drug Administration (FDA) ou a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A farmacogenética já foi incorporada na prática rotineira em vários países europeus. Os modelos de implementação geralmente incluem testes prévios de um painel de genes validados com um alto nível de evidência (1A).

Além dos benefícios clínicos dos testes farmacogenéticos preventivos (antes mesmo da prescrição) , a conclusão é que há evidências de que o teste farmacogenético das estatinas é custo-efetivo, especialmente quando se analisa o painel de genes relacionados a esses medicamentos. Por fim, é fundamental que os conhecimentos advindos da medicina personalizada seja do conhecimento dos pacientes e façam parte da formação contínua dos profissionais de saúde.

Os testes da ConectGene analisam as estatinas mais prescritas e trazem apenas informações farmacogenéticas com elevado nível de evidência científica, e os relatórios são atualizados com novos medicamentos e novas evidências a cada 6 meses.

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