Apenas para começar, saiba que na Conectgene não acreditamos que haja uma abordagem de tamanho único para a saúde e para o condicionamento físico. Sempre defendemos o poder da abordagem personalizada que considera características genéticas únicas que muitas vezes influenciam o tipo de nutrição que funciona para uma pessoa na comparação com outras pessoas. Cada um precisa descobrir o que funciona para si mesmo para que possa viver uma vida mais saudável e feliz.
Bem, aqui estão alguns mitos nutricionais que continuam a persistir, embora tenham sido detonados pela comunidade científica.
Familiarize-se com eles para que possamos deixá-los para trás de uma vez:
1o. Mito: Comer de maneira saudável significa privar-se dos alimentos que você ama
Verdade: A cultura dietética levou muitas pessoas a acreditar que, para perder peso, elas precisam cortar completamente as coisas que gostam de comer, como carboidratos e gorduras. Assim, a prática da autoprivação foi considerada o auge para a perda de peso.
Mas essa abordagem muitas vezes falha em distinguir entre saúde e dieta, com o número na escala de peso sendo a única medida de uma vitória. Na realidade, isso muitas vezes leva as pessoas a desejos excessivos que aumentam a probabilidade de comer demais ou a comer demais o que disseram que precisam parar de comer, resultando em mais ganho de peso do que antes, com impacto na relação com a comida.
Ter “comida proibida” também tende a ser uma das razões pelas quais as pessoas fracassam ou desistem de sua busca por uma alimentação saudável, porque podem ficar ressentidas com um estilo de vida que as proíbe de desfrutar de suas comidas favoritas. Esse também é um dos maiores fatores para explicar por que existe um ciclo não saudável de cultura alimentar com baixas taxas de sucesso em longo prazo, levando as pessoas a associarem “saudável” a conotações negativas.
A abordagem realista seria focar na inclusão de mais alimentos com propriedades saudáveis, em vez de focar em que limitar ou eliminar. Portanto, adote um comportamento de comê-los com moderação para evitar a compulsão alimentar em um estágio posterior, enquanto se abastece com os alimentos nutritivos de que seu corpo precisa com mais frequência.
2o. Mito: perder peso significa que você está saudável
Verdade: Especialistas em saúde deendem uma mudança cultural e de mentalidade que propague a percepção de que uma alimentação “saudável” significa fazer dieta ou perder peso.
Queremos defender que o objetivo da saúde seja dar ao corpo a variedade de nutrientes de que ele precisa para funcionar da melhor forma, fazer você se sentir bem, feliz, energizado e tendo uma longa vida. Quando comportamentos alimentares mais saudáveis são adotados com o objetivo de alcançar um corpo saudável e funcionando bem, a perda de peso pode ser vista como um bônus adicional. Se a força motriz é apenas a perda de peso, entretanto, meios extremos que não são sustentáveis são frequentemente usados e isso pode levar a uma alimentação desordenada e pode ainda destruir nossa relação com a comida. Portanto, não permita que o número na balança seja a história completa quando se trata do que você diz a si mesmo sobre sua saúde e bem-estar.
Não se trata apenas de ter uma boa aparência por fora, mas também de alcançar um estado de saúde ideal que se reflete de dentro para fora. Tem a ver tanto com o que você come quanto com o que você não está comendo. É preciso haver um equilíbrio holístico alcançado por meio de uma boa nutrição e um regime de condicionamento físico que o mantenha em movimento.
3o. Mito: os carboidratos são ruins para você e são a razão pela qual você está ganhando peso.
Verdade: Os carboidratos têm o objetivo de fornecer energia, mas nem todos os carboidratos são iguais – o tipo de carboidrato que você escolhe pode determinar seus efeitos na saúde e no peso.
Há uma distinção entre carboidratos refinados (simples) não saudáveis com nutrientes removidos dos quais são exemplos o açúcar, refrigerantes, doces, álcool e produtos de farinha branca, versus alimentos não refinados (ricos em fibras) como frutas, grãos integrais, legumes e vegetais que são ricos em carboidratos com variação nutrientes e fibras.
É importante saber, em primeiro lugar, que carboidratos refinados são hiper palatáveis – o que significa que, como humanos, podemos achá-los mais saborosos do que outros alimentos, levando ao consumo excessivo e, portanto, ao ganho de peso. Em segundo lugar, eles nos dão um aumento rápido de energia porque são digeridos rapidamente, mas isso é de curta duração, e normalmente precisaríamos de outro lanche em curto espaço de tempo levando-nos novamente a ingerir mais calorias. Em terceiro lugar, os alimentos refinados fornecem calorias com muito pouca nutrição, portanto, embora forneçam energia, fornecem poucos outros benefícios ao corpo. Então, você só precisa apreciá-los com atenção e moderação, em vez de ter uma lista de alimentos proibidos. Esteja ciente de quanto dos carboidratos refinados você coloca em seu corpo durante épocas festivas, por exemplo, porque é fácil abusar deles por serem tão deliciosos.
Portanto, concentre-se em aumentar o consumo de carboidratos não refinados, porque eles o mantêm mais satisfeito e com energia por mais tempo. Eles são ricos em fibras, por isso são digeridos mais lentamente. Você tende a se sentir mais satisfeito por mais tempo com um nível de açúcar no sangue mais estável, evitando lanches constantes e consumo excessivo. Os carboidratos não refinados também têm o benefício adicional de serem ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais – comê-los regularmente pode reduzir o risco de várias doenças. Isso indica que os carboidratos não são o problema, trata-se apenas de escolher os tipos saudáveis que oferecerão ao seu corpo os nutrientes e minerais de que ele precisa para continuar por mais tempo.
4o. Mito: tomar café da manhã é melhor do que comer tarde da noite.
Verdade: ao contrário da crença popular, não há dados científicos que determinem de forma conclusiva quando você deve começar ou parar de comer.
Na realidade, sua programação individual desempenha um papel significativo quando se trata de saber se o café da manhã ou comer à noite é apropriado para você ou não. Algumas pessoas estudam ou trabalham até tarde da noite e precisam beliscar à noite. Outros estão na cama às 21h e acordam às 6h. O importante a notar é que jantar tarde da noite ou fazer um lanche noturno sozinho não vai fazer você ganhar peso, mas aqui está o problema – comer demais em um período de 24 horas, sim.
Os estudos apenas apoiam a noção de que comer no início do dia é melhor para controlar o peso porque você queima calorias ao longo do dia e não fica tão tentado a beliscar devido aos baixos níveis de açúcar, mas isso não tem relação direta com o café da manhã em si. Lembre-se de que os corpos das pessoas são diferentes, dependendo do seu peso, níveis de condicionamento físico e genética, o café da manhã pode ou não fazer diferença no seu peso.
Mas a pesquisa sobre isso não é conclusiva porque há um vai e vem entre os cientistas sobre o assunto, eles simplesmente mostram que as pessoas que tomam café da manhã têm maior probabilidade de ser mais saudáveis sem provar que o próprio café da manhã causou essa ocorrência. Dependendo do seu estilo de vida e das circunstâncias econômicas, você deve se concentrar em fazer uma dieta balanceada e na ingestão de calorias por dia, em vez de dar ênfase ao horário de refeição.
5o. Mito: Todas as gorduras são ruins e levam ao ganho de peso,
Verdade: Gordura sempre foi uma palavra POLÊMICA, especialmente no mundo da nutrição porque costuma estar associada a doenças cardíacas e peso.
Também é uma importante fonte de energia, e é necessária para nos ajudar a absorver vitaminas solúveis em gordura e produzir certos hormônios. Algumas gorduras, como o ômega 3 e 6, são essenciais para a saúde e nosso corpo não pode produzi-las, portanto, devemos obtê-las em nossa dieta. Dito isto, nem todas as gorduras são benéficas, por isso é importante distinguir entre os diferentes tipos de gorduras. Há uma diferença entre as gorduras boas, não ótimas e as más.
Existem três tipos de gorduras: gorduras poliinsaturadas, gorduras monoinsaturadas e gorduras saturadas. As gorduras saturadas, também conhecidas como gorduras “não ótimas”, encontradas na carne, na manteiga e no óleo de coco podem afetar os níveis de colesterol e contribuir para doenças cardiovasculares, mas não são a pior das gorduras. Pesquisas mais recentes mostraram que o contexto dessas gorduras saturadas é importante porque a matriz alimentar de determinados alimentos pode, às vezes, reduzir o efeito prejudicial dessas gorduras (como é o caso do iogurte e do queijo, que têm menos probabilidade de afetar os níveis de colesterol do que a manteiga).
As gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas também conhecidas como as gorduras ‘boas’ são encontradas em plantas, nozes, sementes, abacates, peixes oleosos e alguns óleos (como o azeite de oliva) que ajudarão a melhorar seu perfil de colesterol.
Enquanto isso, as gorduras trans, também conhecidas como gorduras “ruins”, ocorrem quando o hidrogênio é adicionado para solidificar as gorduras e impedir que a gordura/alimento se estrague ou quando os óleos são repetidamente aquecidos a temperaturas muito altas. Eles são amplamente encontrados em fast food e junk food, conhecidos por aumentar o colesterol LDL (prejudicial) e reduzir o colesterol HDL (benéfico).
Comer gorduras com moderação é essencial, mas como as gorduras são densas em calorias, comê-las em grandes quantidades pode levar ao ganho de peso. Dito isso, então tudo se resume a escolher as gorduras com mais sabedoria, em vez de eliminá-las completamente.
Todos esses mitos versus verdades nos dizem que nem todos são iguais, então o que pode ser verdade para uma pessoa, pode revelar-se falso para outra pessoa. Não existe uma fórmula única para a nutrição, trata-se principalmente de um equilíbrio saudável que se adapta ao seu estilo de vida, genes, saúde e sensibilidades individuais. Nossos corpos têm necessidades únicas, então devemos descobrir quais são eles antes de estabelecer um plano nutricional que seja pessoal para nós.
(original by dnafit.com)
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